Reconfigurable House - Super casa interativa! Um dos artistas que participaram desse projeto foi o Hisako Yamakawa. A sensação que eu tive vendo esse trabalho é que cada canto da casa tem um atrativo e dá muita vontade de buscar interagir com todas as coisas ao mesmo tempo e não perder nada. Cada espaço da casa tinha uma interferência diferente e à medida que andamos nela descobrimos coisas novas. Isso que eu quis retratar no Sketchup. Cada aba do objeto mostra uma parte da casa e dentro dele, um corredor, mostra o descobrimento de coisas novas a medida que você vai explorando o ambiente.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Evoluindo...

Sensações Oi Futuro
Bom, o trabalho era representar a sensação que eu tive em alguma parte do Museu Oi Futuro. Eu escolhi o Teremin. "O teremin é um dos primeiros instrumentos musicais completamente eletrônicos. Inventado em 1919 pelo russo Lev Sergeivitch Termen (conhecido também pela forma francesa do nome: Léon Theremin), o teremin é único por não precisar de nenhum contato físico para produzir música e foi, de fato, o primeiro instrumento musical projetado para ser tocado sem precisar de contato, pois é executado movimentando-se as mãos no ar." http://www.wikipedia.com.br/
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Refazendo panorama Praça ABC
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Lições de Arquitetura
Herman Hertzberger, arquiteto holandês, desenvolve em seu livro "Lições de Arquitetura" uma série de idéias sobre a multifuncionalidade de ambientes e a interatividade que deve ser possível neles. Retrata conceitos de urdidura e trama, equilíbrio entre o limite e a liberdade que a pessoa deve exercer, e como o arquiteto pode fazer para que isso funcione. O livro contem muitos exemplos das idéias que ele defende com ilustrações. Foi muito boa essa leitura para mudar meu conceito de arquitetura e quão grande pode ser o poder do arquiteto nos espaços. Ao mesmo tempo que uma rquiteto precisa ser racional, ele precisa ter sensibilidade para entender quanto deve intervir e ousadia para algumas de suas idéias realmente funcionem.Panorama Praça Benjamim Guimarães (ABC)

Oi Futuro

Visita ao Museu de Arte da Pampulha
Sexta-feira, dia 5 de setembro, fomos ao Museu de Arte da Pampulha e tivemos a oportunidade de conhecer mais sobre a história e a estrutura desse edifício. A primeira atividade do dia foi observar livremente o exterior e o interior do museu e tirar fotos. Depois disso, os professores comentaram rapidamente as características do local e pediram para que nós, alunos, déssemos outra volta, observando detalhadamente e analisando o lugar com base do que foi dito, reparando sua forma, disposição dos ambientes, as obras expostas e também tirar novas fotos procurando ângulos diferentes, tentando realçar determinadas características. E, assim, as fotos ficaram muito mais interessantes. Após isso, sentamos em círculo para discutirmos o que cada um observou e achou interessante. Depois de vários pontos de vistas e comentários serem apresentados, os professores deram suas opiniões sobre o lugar e contaram algumas curiosidades e a história do Museu. Para finalizar, os professores lançaram a atividade de escolher 5 detalhes na edificação que evidenciavam alguma característica nela. Depois, cada aluno se reuniu com sua dupla e explicaram e discutiram os detalhes escolhidos. Os detalhes eram para ser registrados através de desenho à mão livre, um croqui. Os detalhes escolhidos por mim e pela minha dupla, Luisa, foram o piso, palco e teto da ex-boate, escada, marquise, camarim, caminho de pedras no jardim e uma curva na parede. O detalhe mais interessante é a marquise que demonstra que desde da entrada a pessoa percebe a assimetria do museu.
"Localizado no conjunto arquitetônico da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer (1907) entre 1942 e 1944, o Museu de Arte da Pampulha - MAP é inaugurado em 1956 no edifício onde funciona um cassino, que, com a proibição do jogo no país em 1946, fecha suas portas. O projeto de criação de um museu de arte moderna e contemporânea em Belo Horizonte visa atualizar culturalmente a capital mineira, que nos anos 1940 e 1950 assiste à significativa expansão física e populacional. Além de novos bairros - por exemplo, a Pampulha e Cidade Jardim, zonas residenciais de elite - o período conhece a instituição da Cidade Universitária (1944/1951) e de um distrito industrial, batizado de Cidade Industrial. Do ponto de vista artístico, a experiência da Escola Guignard, dirigida por Guignard (1896 - 1962), funciona como um espaço catalisador da produção local e formador de gerações de artistas plásticos de renome, como Amilcar de Castro (1920 - 2002), Farnese de Andrade (1926 - 1996), Franz Weissmann (1911 - 2005), Mary Vieira (1927 - 2001), Maria Helena Andrés (1922), Mário Silésio (1913 - 1990), entre muitos outros. A renovação cultural na época pode ser também aferida pelos projetos arquitetônicos de Eduardo Mendes Gusmão e Sylvio Vasconcellos e pelas revistas Edifício e Arquitetura e Engenharia, que dinamizam os debates sobre urbanismo, arte e arquitetura. A modernização do teatro com João Ceschiatti, João Etienne Filho e Pontes de Paula Lima, e a criação do Centro de Estudos Cinematográficos e da Revista de Cinema são outras iniciativas que permitem aferir a temperatura artística na cidade. Em relação às artes plásticas, destaca-se a 1ª Exposição de Arte Moderna, em 1944, com a participação de artistas de várias regiões do Brasil. 
Fruto de uma encomenda do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitscheck (1902 - 1976), para a construção de uma série de edifícios em torno de um lago artificial, o complexo da Pampulha prevê cinco edifícios: um cassino, um clube de elite, um salão de danças popular, uma igreja e um hotel, que não foi construído. A obra é projetada como um conjunto em que cada elemento é visto de forma independente e autônoma. Além disso, os edifícios são pensados em estreita relação com o entorno, que fornece a moldura natural e a inspiração para os desenhos e plantas. O centro do projeto, de acordo com a encomenda, deve ser o cassino. Não é à toa que ele tenha sido o primeiro edifício a ser construído. Do alto da península que domina o lago, o prédio do cassino é concebido a partir da alternância de volumes planos e curvos, de jogos de luz e sombra. O bloco posterior em semicírculo estabelece um contraponto em relação à ortogonalidade do salão de jogos. O rigor das retas é quebrado pela parede curva do térreo e pela marquise irregular. O sentido vertical em que estão dispostos os caixilhos, por sua vez, se opõe à horizontalidade da construção. As superfícies envidraçadas e as finas colunas que sustentam a marquise são outros elementos a dotar de leveza o conjunto. O uso do vidro - também na escadaria que liga o restaurante ao terraço - é mobilizado em função da luz e da comunicação entre interior e exterior. Nos jardins projetados por Burle Marx (1909 - 1994), esculturas de August Zamoyski (1893 - 1970), José Pedrosa (1915 - 2002) e Alfredo Ceschiatti (1918 - 1989).
O MAP - que passa a ser administrado pela Secretaria Municipal de Cultura - se destaca, sobretudo, pela organização de exposições dedicadas à arte contemporânea, nem tanto por seu acervo, formado por doações e pela atuação da Associação dos Amigos do MAP. O que não quer dizer que o museu não possua obras de artistas importantes, como Candido Portinari (1903 - 1962), Di Cavalcanti (1897 - 1976), Guignard, Alfredo Volpi (1896 - 1988), Oswaldo Goeldi (1895 - 1961), Antonio Dias (1944), Ivan Serpa (1923 - 1973), Tomie Ohtake (1913), entre outros. Os sérios obstáculos à ampliação e conservação do acervo e as necessidades de modernização do espaço do museu levam à grande reforma de 1996, viabilizada pelo patrocínio do Banco Real e da Fundação Roberto Marinho. A partir desse momento, o museu conta com salas multimídia, biblioteca, café, bar, lojas etc., e tem sua infra-estrutura técnica e organização museológica renovadas. Exposições periódicas com obras do acervo, além da divulgação da produção contemporânea, fazem parte da agenda do museu, que ajuda a promover ainda o Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte e o Projeto Pampulha, do qual faz parte a Bolsa Pampulha para jovens artistas. Desde 1994 o museu está protegido por tombamento federal." http://www.itaucultural.org.br/AplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=instituicoes_texto&cd_verbete=4992
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Mais sobre Peter Eisenman

O Wexner Center foi o primeiro grande edifício público projetado pelo arquiteto Peter Eisenman. Para refletir a história do local, o edifício incorporou estruturas de grandes torres de tijolos inspiradas no Arsenal, uma estrutura semelhante a um castelo que foi destruída por um incêndio em 1958, nesse mesmo local. O design também inclui uma grande grade de metal branca que lembra andaimes, com a função de dar à construção uma idéia de algo inacabado bem ao estilo dos arquitetos desconstrutivistas. Eisenman também observou a falta de planejamento no traçado das ruas do campus da Universidade do Estado de Ohio e da cidade de Columbus, e projetou o Wexner Center utilizando-se desse tipo de desorganização. O resultado foi um edifício de funcionalidade às vezes questionável, porém de admitido interesse arquitetônico." http://www.wikipedia.com.br/
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
1ª Bienal Internacional do Grafite
O grafite já faz parte do nosso cotidiano e do cenário dos grandes centros urbanos. Depois de pronto, é vivido dia após dia pela cidade, ganhando forma e novos significados de acordo com as transformações físicas e sociais do ambiente. É uma das manifestações que melhor explora as incríveis possibilidades comunicativas.
A 1ª Bienal Internacional de Graffiti de Belo Horizonte, realizada na Serraria Souza Pinto, coordenada pelo artista plástico Rui Santana, é a única do gênero no mundo, e traz em sua programação seminários, workshops, exposições e intervenções urbanas. Com atrações vindas dos quatro cantos do mundo, que incluem países como Inglaterra, Holanda, Japão, Alemanha, Chile, Porto Rico e Estados Unidos, o evento mostra o que vem sendo produzido nos cenários nacional e mundial do grafite. A bienal abriu espaço para a discussão do uso do espaço urbano pela arte, questionando o valor do grafite como arte contemporânea, a questão autoral e de coletividade, entre tantos outros temas latentes no âmbito artístico e social da atualidade contextualizadas no cenário urbano contemporâneo.
O lugar do evento se transformou em uma grande galeria, com desenhos, pinturas, stencils, stickers e quaisquer outras formas de arte urbana que permeiam esse vasto universo do grafite.
Exposição Seu Sami - Palácio das Artes
"Descendente de família síria, nasceu em Vitória – ES, em 1952. O artista, que fundou a cadeira de Estudo do Papel na Universidade Federal do Espírito Santo, constrói sua própria matéria prima, seu material de trabalho, e desde sempre confeccionou o papel para a sua obra e trabalha com a memória afetiva. Para fazer o papel, Hilal utiliza basicamente a fibra de algodão, vinda de trapos, roupas velhas de família. O artista conta que transformava em papel as roupas que ganhava de presente! Recentemente Hilal foi o único representante do Brasil na mostra Radical laces, no Museu de Arte e Design, em Nova York, com outros 26 artistas.As trocas entre os contrastes – oriente/ocidente, passado/presente, corpo/alma, o visível/o invisível - são referências recorrentes em seus trabalhos. Seus rendados, quase transparências, têm a leveza dos movimentos mais sutis de alguns dos mais belos passos de dança. Hilal é o artista do gesto, da mutação e do movimento constantes. 'Meu trabalho é como uma partitura onde vou escrevendo os ritmos', diz o artista." Na exposição do Seu Sami, o artista Hilah Sami Hilal prestou uma homenagem ao pai, que perdeu aos 12 anos. Por causa dessa ausência tão precoce, Hilal tem em sua vida uma noção de vazio, que o fez buscar um novo norte, novo caminho, a arte. "Pela arte, enquanto amparo, como um abrigo para a falta que sentia da figura paterna", di Hilal, enfatizando que "foi a arte que viabilizou a construção do sujeito". A exposição revela suas memórias e apresenta um jogo de luz e sombra, vazio e matéria. É caracterizada pela leveza das formas, seja nos rendilhados, provenientes do papel criado pelo próprio artista a partir de trapos de recidos, seja nos trabalhos em metal, no qual retira o peso, transformando-o num tipo de brocado. Consta em seu trabalho referências da história da arte, memória psíquica, ação do libido, aspectos teóricos da psicanálise e valores espirituais cristão e islâmico, já que a família é de origem síria.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Peter Eisenman
"Peter Eisenman é um arquiteto. Um dos principais representantes do desconstrutivismo.Conhecido mundialmente por utilizar tecnologias de última geração, segundo Castelnou o arquiteto norte-americano criou o chamado “objeto axonométrico” que representa a obra arquitetônica com um nó sintático que deslumbra as formas, mas confunde a mente devido à distorção do ponto de fuga. Sua arquitetura se caracteriza pelo uso de formas geométricas e orgânicas que se cruzam entre planos e estruturas, onde vigamentos, perfis e superfícies são rebatidos e cortados.
A partir de 1967, começa a fazer diversas pesquisas nos projetos das casas I a XI, experimentando assim diferentes metodologias compositivas, e a principal que até hoje utiliza é a trama ou espécie de gralha cartesiana para compor volumetria e dividir seus espaços.
Para Eisenman, o espaço, função e mobiliário devem ser estruturados a partir de um sistema mental coordenado, dessa forma, se tornou um dos precursores da arquitetura desconstrutivista na décadade 80." http://pt.wikipedia.org/wiki/Peter_Eisenman






